El movimiento antivacunas en Brasil y Francia: un análisis de los comentarios en las páginas de Facebook

Contenido principal del artículo

Vanessa Brasil de Carvalho
Luisa Massarani
Mônica Macedo-Rouet

Resumen

En este artículo, analizamos los comentarios sobre las publicaciones más comentadas en las páginas de Facebook relacionadas con el movimiento antivacunas en Brasil y Francia. Nuestro objetivo es comparar las discusiones del movimiento en ambos países, que tienen un perfil diferente. Mientras que en el país europeo el movimiento ya es conocido y activo política y socialmente, en Brasil solo hay algunos indicios de su presencia de manera más organizada. Este perfil fue corroborado por el análisis, que indicó una discusión más neutral en los comentarios brasileños, con intercambio de información entre los miembros del grupo. En la página francesa, más del 40% de la discusión estuvo relacionada con una posición explícita en contra de las vacunas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
de Carvalho, V. B., Massarani, L., & Macedo-Rouet, M. (2021). El movimiento antivacunas en Brasil y Francia: un análisis de los comentarios en las páginas de Facebook. Razón Y Palabra, 25(110). https://doi.org/10.26807/rp.v25i110.1750
Sección
Varia
Biografía del autor/a

Luisa Massarani, nstituto Nacional de Comunicação Pública em Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT)

Doutora em Educação, Gestão e Difusão em Biociências, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001). Atualmente, é coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação Pública em Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT) e do Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Fundação Oswaldo Cruz. É também bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1B e Cientista do Nosso Estado da Faperj.

Mônica Macedo-Rouet, Universidade Paris 8

Doutora em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo e Universidade de Poitiers (2002), especialista em Educação, Leitura & Tecnologias. Atualmente, é professora da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Paris 8 e membra do laboratório EXPERICE de pesquisas em Ciências da Educação.

Citas

ALLAERT, F. et al. (2009). Parents’ attitudes towards varicella vaccination acceptance in France and Germany: effect of vaccine recommendation and reimbursement (a survey). Journal of Public Health, 17(2), 71-76.

ALMEIDA, A. (2019). Movimento antivacinas na internet: da apropriação e recirculação do jornalismo de saúde ao empoderamento de grupos no Facebook. (Mestrado). Universidade Federal do Paraná: Curitiba.

APS, L. et al. (2018). Eventos adversos de vacinas e as consequências da não vacinação: uma análise crítica. Revista de Saúde Pública, 52, 40-53.

BELTRÃO, R. et al. (2020). Perigo do movimento antivacina: análise epidemio-literária do movimento antivacinação no Brasil. REAS, 12 (6)

CANTISANO, P. (2015) Lares, tribunais e ruas: a inviolabilidade de domicílio e a Revolta da Vacina. Revista Direito e Práxis, 6(2), 294-325.

CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS (CGEE). (2019). Percepção Pública de C&T no Brasil: resumo executivo. Brasília: CGEE.

DU, J. et al. (2020). Use of Deep Learning to Analyze Social Media Discussions About the Human Papillomavirus Vaccine. JAMA, 3(11)

DUBÉ, E. et al. (2013). Vaccine hesitancy: an overview. Human vaccines & immunotherapeutics, 9(8), 1763-1773.

FAASSE, K.; CHATMAN, C. & MARTIN, L. (2016). A comparison of language use in pro-and anti-vaccination comments in response to a high profile Facebook post. Vaccine, 34(47), 5808-5814.

GUIMARÃES, R. (2020). Vacinas anticovid: um olhar da saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, 25, 3579-3585.

JOHNSON, N. et al. (2020). The online competition between pro-and anti-vaccination views. Nature, 582(7811), 230-233.

LARSON, H. et al. (2016). The state of vaccine confidence 2016: global insights through a 67-country survey. EBioMedicine, 12, 295-301.

_____ et al. (2014). Understanding vaccine hesitancy around vaccines and vaccination from a global perspective: a systematic review of published literature, 2007–2012. Vaccine, 32 (19), 2150-2159.

LIGUE NATIONALE POUR LA LIBERTÉ DES VACCINATIONS (LNPLV). (2020) Historique de la Ligue Nationale pour la Liberté des Vaccinations. Disponível em: <https://bityli.com/yj26N >. Acesso em 08 jul 2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2015). Boletim epidemiológico, 46(30).

_____. (2020). Sobre o Programa. Disponível em: <https://bityli.com/Wn7CG>. Acesso em 14 jul 2020.

PAIM, J. et al. (2011). Saúde no Brasil. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. The Lancet, 377(9779).

PERETTI-WATEL, P. et al. (2013). Dramatic change in public attitudes towards vaccination during the 2009 influenza A pandemic in France. Eurosurveillance, 18(44), 20623.

PINTO JUNIOR, V. (2019). Anti-vacinação, um movimento com várias faces e consequências. Cadernos Ibero-Americanos De Direito Sanitário, 8(2), 116-122.

POLAND, G. & JACOBSON, R. (2001). Understanding those who do not understand: a brief review of the anti-vaccine movement. Vaccine, 19(17-19), 2440-2445.

PORTO, M. (2003). Uma revolta popular contra a vacinação. Ciência e cultura, 55(1), 53-54.

REPUBLIQUE FRANÇAISE. (2020b) BCG: vaccin contre la tuberculose. Disponível em: <https://bityli.com/ZyvPg>. Acesso em 08 jul 2020.

_____. (2020b) Calendrier vacinal. Disponível em: < https://bityli.com/THRWp>. Acesso em 08 jul 2020.

RIBEIRO, J. (2018). Notícias falsas ou questionáveis compartilhadas em mídias sociais na era da pós-verdade: uma análise do uso da informação científica em postagens sobre vacinas no Facebook. (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade de Brasília: Brasília.

SARAIVA, L. & DE FARIA, J. (Setembro, 2019). A Ciência e a Mídia: A propagação de Fake news e sua relação com o movimento anti-vacina no Brasil. In: 42º Congresso Brasileiro De Ciências Da Comunicação, Belém (PA).

SATO, A. (2018). Qual a importância da hesitação vacinal na queda das coberturas vacinais no Brasil?. Revista de Saúde Pública, 52, 96.

SHIMIZU, N. (2018). Movimento Antivacina: A memória funcionando no/pelo (per) curso dos sentidos e dos sujeitos na sociedade e-urbana. Revista do EDICC, 5(5).

SMITH, N. & GRAHAM, T. (2017). Mapping the anti-vaccination movement on Facebook. Information, Communication & Society, 22(9), 1310-1327.

VACINACION INFO-SERVICE. (2010). Quelles sont les vaccinations obligatoires des enfants?. Disponível em: <https://bityli.com/cz6kw>. Acesso em 8 jul 2020.

VOSOUGHI, S; ROY, D. & ARAL, S. (2018). The spread of true and false news online. Science, 359(6380), 1146-1151.

WARD, J. et al. (2015). Vaccine-criticism on the internet: new insights based on French-speaking websites. Vaccine, 33(8), 1063-1070.

WELLCOME TRUST. (2018). Wellcome Global Monitor 2018: How does the world feel about science and healthy? Gallup.

WOLFE, R. & SHARP, L. (2002). Anti-vaccinationists past and present. Bmj, 325(7361), 430-432.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. (2019, 21 mar). Ten threats to global health in 2019. Disponível em: <https://bityli.com/1FmmM>. Acesso em 3 dez 2020.

ZORZETTO, R. (2019). As razões da queda da vacinação. Revista Fapesp, ed. 270, ago. Disponível em: < https://bityli.com/KPZB0> Acesso em 29 out 2020.