Insuficiências das Teorias da Comunicação de Massa para a compreensão dos aspectos socioculturais e comunicacionais da “Era dos Computadores" | Insufficiencies of Mass Communication Theories to Understand the Sociocultural and Communicational Aspects of the "Computer Age"

Contenido principal del artículo

Vitor Malaggi
Adriano Canabarro-Teixeira
Juliano Tonezer-da-Silva

Resumen

Este artículo propone una discusión teórica sobre el fracaso de las categorías y conceptos que sumergirán de las Teorías de la Comunicación de Masas para la comprensión de los fenómenos de comunicación que surgen del contexto socio-técnico de la cibercultura. Para ello, inicialmente se realizó una recuperación del histórico del desarrollo de las principales formas de comunicación llevadas a cabo por la especie humana, con énfasis en los procesos de comunicación de masas, utilizando el marco interpretativo guiado por las ideas de "Eras de la Comunicación" y "Polos del espíritu humano", tal como se propone por DeFluer y Ball-Rokeach (1993) y Levy (1993), respectivamente. Basado en el análisis de las dinámicas de comunicación instauradas en el ciberespacio, concluimos que los conceptos/categorías de emisor, receptor y mensaje, tal como se entiende por las Teorías de la Comunicación de Masas, carecen el potencial epistemológico para explicar las formas de interacción mediada que surgen en el contexto socio-técnico contemporáneo. Por lo tanto, llegamos a la conclusión de este artículo, poniendo en relieve la importancia de desarrollar una "Teoría Dialógica de los Medios de Comunicación Interactivos", que abarque el sentido de la comunicación como diálogo. En otras palabras, como un movimiento de apropiación colectiva de la realidad por los sujetos en co-participación, al paso que ellos compartan/construyan colaborativamente redes hipermidiais impregnadas de significados y sentidos a través de las tecnologías de naturaleza interactivas.

This article proposes a theoretical discussion about the insufficiency of the categories and concepts arising from Mass Communication Theories for the understanding of communication phenomena which emerge from the socio-technical context of cyberculture. For this purpose, we initially conducted a historical recover of the development of the main forms of communication performed by the human species, with emphasis on mass communication processes, using the interpretive framework guided in the ideas of "Communication Era" and "Human Spirit Poles", as proposed by Ball-Rokeach and DeFluer (1993) and Levy (1993), respectively. Based on the analysis of communicational dynamics established in/by cyberspace, it was possible to conclude that the concepts/categories of sender, receiver and message, as understood by the Mass Communication Theories, lack of epistemological potential to explain the forms of mediated interaction which emerge in the contemporary socio-technical context. Thus, we conclude this article highlighting the relevance of developing a "Dialogic Theory of the Interactive Media", which recovers the sense of communication as dialogue. In other words, as a movement of collective appropriation of reality by subjects in co-participation, while they collaboratively share and build hypermedia networks permeated with meanings and senses, via interactive-based technologies.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Malaggi, V., Canabarro-Teixeira, A., & Tonezer-da-Silva, J. (2016). Insuficiências das Teorias da Comunicação de Massa para a compreensão dos aspectos socioculturais e comunicacionais da “Era dos Computadores" | Insufficiencies of Mass Communication Theories to Understand the Sociocultural and Communicational Aspects of the "Computer Age". Razón Y Palabra, 20(1_92), 824–859. Recuperado a partir de https://www.revistarazonypalabra.org/index.php/ryp/article/view/838
Sección
Varia

Citas

DeFleur, M.L. y Ball-Rokeach, S. (1993). Teorias da comunicação de massa. Rio de Janeiro: J. Zahar.

França, A.C. (1997). A análise comportamental aplicada à educação: um caso de deturpação acerca do pensamento de B. F. Skinner. Psicologia de educação, São Paulo, n. 5, p. 115-124.

Freire, P. (1977). Extensão ou comunicação?. São Paulo: Paz e Terra.

Freire, P. (2011). Pedagogia do oprimido. 50 ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Jenkins, H. (2008), Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph.

Lemos, A. (2003). Cibercultura: alguns pontos para compreender a nossa época. In: Lemos, André; Cunha, Paulo (Org.). Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre: Sulina, p. 11-23.

Lévy, P. (2003). A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4.ed. São Paulo: Loyola.

Lévy, P. (1993). As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34.

Lévy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.

Lima, V. (2004). Mídia: teoria e política. 2. ed. São Paulo: Editora Perseu Abramo.

Mattelart, A.; Mattelart, M. (1999). História das teorias da comunicação. 2.ed. São Paulo: Loyola.

Mithen, S. (2002). A pré-história da mente: uma busca das origens da arte, da religião e da ciência. São Paulo: Editora UNESP.

Ramal, A.C. (2002). Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED.

Santaella, L. (2001). Comunicação & pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker Editores.

Santaella, L. (2004). Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus.

Silva, M. (2009). O que é interatividade. Boletim Técnico do Senac, São Paulo, v. 24, n. 2, maio/ago. 1998. Disponível em: <http://www.senac.br/BTS/242/boltec242d.htm>. Acesso em: 21 jan.

Silva, M. (2002). Sala de aula interativa. 3.ed. Rio de Janeiro: Quartet.

Skinner, B.F. (1994). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes.

Skinner, B.F. (1999). Sobre o behaviorismo. 11.ed. São Paulo: Cultrix, 1999.

Straubhaar, J.D.; Larose, R.; Duarte, L.G. (2004). Comunicação, mídia e tecnologia. São Paulo: Thomson Learning.

Thompson, J.B. (1998). A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes.

Trivinho, E. (1996). Epistemologia em ruínas: a implosão da teoria da comunicação na experiência do cyberspace. Revista FAMECOS, Porto Alegre, v. 1, n. 5, p. 73-81, nov. 1996. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/2950/2234>. Acesso em: 18 set. 2014.

Vygotski, L.S. (1998). Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Watson, J.B. (2014). Psychology as the behaviorist views it. Psychological Review, n. 20, p. 158-77, 1913. Disponível em: <http://psychclassics.yorku.ca/Watson/views.htm>. Acesso em: 18 ago.

Wood, J.T. (2009) Mosaicos da comunicação: uma introdução aos estudos da comunicação. São Paulo: Ática.

Wolf, M. (2001). Teorias da comunicação. 10. ed. Lisboa: Presença.