El oyente de radio transformaciones en los contextos rural y urbano del sur de Brasil

Contenido principal del artículo

Bárbara Avrella
http://orcid.org/0000-0002-0848-704X
Mágda Rodrigues da Cunha

Resumen

La presencia de la radio en la vida cotidiana de los brasileños está marcada por un diálogo que involucra transformación tecnológica y cambios en el perfil del propio oyente. El estudio presentado en este texto tiene como objetivo analizar la relación entre la radio y la audiencia, demostrando las adaptaciones en el ecosistema mediático. En la primera etapa, se organiza una recuperación histórica del desarrollo de la radio en conversación con la construcción del perfil público y se describe la entrada de la radio y el público en el universo digital. Estos son los periodos analógico (desde la década de 1920 hasta finales del siglo XX) y digital (desde la década de 2000). En el segundo momento, el perfil del oyente de radio se presenta en el entorno que se constituye actualmente. Se investigan las practicas de consumo diario de los oyentes residentes en áreas rurales y urbanas del Rio Grande do Sul, una província del Sur de Brasil. La primera etapa se basa en la investigación bibliográfica y descriptiva y la siguiente incluye entrevistas abiertas, realizadas en 2019 y 2020. Se destacan aspectos relacionados con los hábitos ante los cambios tecnológicos, el lenguaje, los formatos y el consumo. La radio se posiciona estratégicamente en todos los períodos, cambia y adquiere nuevas interfaces, resulta versátil y multifacética. En el ecosistema de medios actual, las audiencias construyen su radio y comparten sus elecciones de forma autónoma.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Avrella, B., & Cunha, M. R. da. (2021). El oyente de radio: transformaciones en los contextos rural y urbano del sur de Brasil. Razón Y Palabra, 24(109). https://doi.org/10.26807/rp.v24i109.1691
Sección
Monográfico
Biografía del autor/a

Bárbara Avrella, Pontifícia Universidade Católica do RS

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (bolsista integral Capes). Mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014). Bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (2011). Integra o Grupo de pesquisa "Comunicação, tecnologia e o sujeito conectado" da Pontifícia Universidade Católica do RS, coordenado pela professora Dra. Mágda Cunha. Tem interesse nas áreas de rádio e sua relação com a audiência, radiojornalismo, tecnologias da comunicação, comunicação local-regional e metodologias da pesquisa.

Mágda Rodrigues da Cunha, Pontifícia Universidade Católica do RS

Professora titular da PUCRS, graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1984), mestre em Comunicação Social (1997) e doutora em Linguística e Letras (2001), pela mesma universidade. Na pesquisa e na docência em comunicação, tem especial interesse por temas relacionados às tecnologias e os sujeitos conectados, sob a perspectiva do consumo e do uso, no ecossistema da mídia. Realiza investigação também sobre o rádio neste mesmo ambiente. Atualmente, é coordenadora de pesquisa da Escola de Comunicação, Artes e Design, da PUCRS, onde atua no Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Ministra a disciplina Linguagens e Tecnologias da Comunicação e é líder do Grupo/CNPq intitulado Comunicação, Tecnologia e o Sujeito Conectado

Citas

Associação Brasileira de Podcasters – ABPOD; Central Brasileira de Notícias – CBN (2018). PodPesquisa 2018 - Podcast no Brasil. Abpod, out. 2018. Disponível em: http://abpod.com.br/podpesquisa/. Acesso em: 25 jul. 2019.

Bretas, B. (2006). Interações Cotidianas. In: Guimarães, César; França, Vera (Org.). Na mídia, na rua: narrativas do cotidiano. Belo Horizonte: Autêntica.

Calabre, L. (2002). A era do rádio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Tradução de: Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis, RJ: Vozes.

Certeau, M.; Giard, L; Mayol, P. (2009). A invenção do cotidiano: morar, cozinhar. Tradução de: Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis, RJ: Vozes.

Cordeiro, P. (2012). Radio becoming r@dio: Convergence, interactivity and broadcasting trends in perspective. Participations – Journal of Audience & Reception Studies, 9 (2).

Cunha; M. R.; Avrella, B. (2018). Rádio e Assistentes Pessoais: a Voz no Ecossistema da Mídia. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 41, 2018, Joinville. Anais. Joinville: Univille.

Cunha; M. R.; Avrella, B. (2018). O radiojornalismo no contexto do software. In: Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, 16, 2018, São Paulo. Anais. São Paulo: FIAM-FAAM.

Deuze, M. (2012). Media Life. Cambridge: Polity Press.

Federico, M. E. B. (1982). História da comunicação: rádio e TV no Brasil. Petrópolis: Vozes.

Ferraretto, L. A. (2000). Rádio: o veículo, a história e a técnica. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto.

Ferraretto, L. A. (2014). De 1919 a 1923, os primeiros momentos do rádio no Brasil. Revista Brasileira de História da Mídia (RBHM), 3 (1).


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Brasil.

Kantar Ibope Media (2019). Inside Radio 2019.

Kaseker, M. P. (2010). O que escutar quer dizer - a constituição do habitus do ouvinte de rádio no cotidiano familiar. 278 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Instituição de Ensino, Universidade Federal do Paraná.

Kischinhevsky, M.; Modesto, C. F. (2014). Interações e mediações – Instâncias de apreensão da comunicação radiofônica, Questões Transversais, 2 (3).

Kischinhevsky, M. (2016). Rádio e mídias sociais: mediações e interações
radiofônicas em plataformas digitais de comunicação. Rio de Janeiro: Mauad X.
Lopez, D. C. (2009). Radiojornalismo hipermidiático: tendências e perspectivas do jornalismo de rádio all news brasileiro em um contexto de convergência tecnológica. 301 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) – Faculdade de Comunicação. Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador.
Lopez, D. C. (2016). (Re)Construindo o conceito de audiência no rádio em cenário de convergência. In: Zuculoto, V.; Lopez, D. C; Kischinhevsky, M. (Eds.). Estudos Radiofônicos no Brasil: 25 anos do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom. São Paulo: Intercom, pp. 326-342.

Lopez, D. C. et al. (2015). Audiência radiofônica: a construção de um conceito a partir da metamorfose do meio. Ação Midiática, 10, pp. 182-198.

Manovich, L. (2013). Software takes command: extending the language of new media. New York: Bloomsburry Publishing Plc.

Martín-Barbero, J. (2003). De los medios a las mediaciones: comunicación, cultura y hegemonía. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

Milanesi, L. A. (1985). O paraíso via Embratel. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra.

Nunes, M. R. F. (1993). O mito no rádio: a voz e os signos de renovação periódica. São Paulo: Annablume.

Ortriwano, G. S. (1985). A informação no rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus.

Quadros, C. et al. (2017). Perfis de ouvintes: perspectivas e desafios no panorama radiofônico. Matrizes, 11 (1), pp. 189-209.

Scolari, C. (2018). Las leyes de la interfaz: Diseño, ecologia, evolución, tecnologia. Barcelona: Gedisa Editorial. Edição Kindle.

Tilt Uol (2019). Graças a streaming, consumo de podcast cresce a galope no Brasil neste ano. Uol, São Paulo, 21 de outubro de 2019. Disponível em:
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/10/21/impulsionado-por-streaming-consumo-de-podcast-cresce-67-no-brasil-em-2019.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 22 out. 2019.

Thomé, L. T. (2001). Na onda do progresso: o papel do rádio no desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Alternativa Consultoria.

Zucoloto, V. R. M. (2012). No ar – a história da notícia de rádio no Brasil. Florianópolis: Insular.

Winocur, R. (2002). Ciudadanos mediáticos: la construcción de lo público en la radio. Barcelona: Gedisa.