Del cultural al queer: la contribución de los Estudios Culturales para pensar las relaciones de género en los estudios en comunicación

Contenido principal del artículo

Tainan Pauli Tomazetti
http://orcid.org/0000-0002-4148-1221
Dieson Marconi
http://orcid.org/0000-0003-1883-652X

Resumen

Este artículo tiene como objetivo recuperar históricamente la contribución de los Estudios Culturales británicos en el encaminamiento de las reflexiones de género en los estudios en comunicación. Para ello, se hace una investigación bibliográfica y teórica basada en los estudios feministas producidos a partir de la década de 1970, cuando la categoría de género y las críticas al patriarcado empiezan a producirse estableciendo su lugar en los análisis culturales. En el encaminamiento de la reflexión resaltamos como los Estudios Culturales también influenciaron la vertiente de estudios queer, especialmente con el flagrante de la politización de la práctica académica para la producción de una nueva mirada sobre el binomio sexo / género. Se concluye a partir de la revisión de literatura de los principales textos producidos entre las décadas de 1970 a 1990 que las teóricas feministas y los estudiosos queer, propusieron nuevos caminos para los estudios en comunicación. Se desvela así, de manera clara y consistente, la politización del ámbito doméstico, además del reconocimiento de las cuestiones de poder, ideología y naturalización de las asimetrías entre sexos, vinculadas principalmente al biológico e incrustadas en los medios de comunicación.

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Cómo citar
Tomazetti, T. P., & Marconi, D. (2017). Del cultural al queer: la contribución de los Estudios Culturales para pensar las relaciones de género en los estudios en comunicación. Razón Y Palabra, 21(2_97), 566–584. Recuperado a partir de https://www.revistarazonypalabra.org/index.php/ryp/article/view/873
Sección
Varia
Biografía del autor/a

Tainan Pauli Tomazetti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Comunicação e Informação, na linha de pesquisa Cultura e Significação, pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Comunicação, pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, também pela UFSM. Membro do grupo de pesquisa Processocom (Processos comunicacionais: epistemologia, midiatização, mediações e recepção). Possui experiência na área de Comunicação, com interesse em Teorias e epistemologia da comunicação e Metodologias qualitativas. Interessado também nas seguintes temáticas: Mídia, gênero e sexualidade; Identidades e cidadania e Mídia e consumo cultural.

Dieson Marconi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Comunicação e Informação, na linha de pesquisa Mediações e Representações Culturais e Políticas, pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências da Comunicação, pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, também pela UFSM. Integra o Grupo de Pesquisa em Processos Audiovisuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROAv-UFRGS). Dedica-se aos estudos da cultura audiovisual/cinematográfica e seus modos de produção das diferenças de gênero, corpo e sexualidades. Suas pesquisas envolvem principalmente os seguintes temas: estudos queer; cinema queer; cinema brasileiro; documentário brasileiro; estéticas audiovisuais; mídia, gênero e sexualidade; identidades, diferença e representações culturais e políticas.

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