Inteligencia artificial, desinformación y populismo digital Cómo las plataformas digitales impulsan los movimientos de extrema derecha

Contenido principal del artículo

Eliana Sanches de Frias

Resumen

La difusión de desinformación a través de plataformas digitales y aplicaciones de mensajería se ha incrementado en los últimos años y ha traído riesgos para el mantenimiento del espacio público democrático y la preservación de la libertad de expresión. La lógica empresarial de estas plataformas trae consigo un componente nocivo: al contener a los internautas en las llamadas burbujas o cámaras de eco, crea un entorno propicio para la reafirmación de posiciones no abiertas al diálogo crítico, que pueden multiplicar la intolerancia y agravar la política de polarización. Este artículo desarrolla una revisión de la literatura sobre el tema, abarcando artículos académicos y libros, así como tres entrevistas en profundidad, realizadas a estudiosos del tema, para comprender si esta dinámica de las redes digitales y el consiguiente clima de polarización que aumenta contribuye. para aprovechar el ciberpopulismo de extrema derecha.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Sanches de Frias, E. (2022). Inteligencia artificial, desinformación y populismo digital: Cómo las plataformas digitales impulsan los movimientos de extrema derecha. Razón Y Palabra, 25(112), 12–31. https://doi.org/10.26807/rp.v25i112.1854
Sección
Monográfico

Citas

ARENDT, H. (1967). Verdade e política. The New Yorker.

BAKIR, V. E MCSTAY, A. (2017) Fake news and the Economy of Emmotions. Digital Journalism.

BENKLER, Y., FARIS, R. e ROBERTS, H. (2018). Network Propaganda. Manipulation, Disinformation and Radicalization in American Politics. Nova York: Oxford University Press.

BLAKE-TURNER, C. (2020). Fake news, relevant Alternatives, and the Degradation of our Epistemic Environment. Inquiry, 1-21.

BRUZZONE, A. (2021). Ciberpopulismo. Política e Democracia no mundo digital. São Paulo: Contexto.

BUCCI, E. (2019). Existe democracia sem Verdade Factual? São Paulo: Estação das Letras e Cores.

BUCCI, E. (2019b). News não são Fake. E fake news não são News. In: BARBOSA, M. (org). Pós-verdade e Fake news. Reflexões sobre a Guerra de Narrativas. São Paulo: Cobogó.

BUCCI, E. (2019c). Seriam as fake news mais eficazes para as campanhas de direita? Novos Olhares, vol. 8, n2.

CABAÑES. J. (2020). Digital Disinformation and the Imaginative Dimension of Communication. Journalism & Mass Communication Quarterly. 1-18.

CAMINHAS, L. e LELO. (2020). Civic Participation Faces Resentment: Right-wing Movements in Brazil and the Crisis of Democracy. Culture e Studi del Sociale, 5(2), 443-461.

CESARINO, L. (2020). Como Vencer uma Eleição sem Sair de Casa: a Ascensão do Populismo Digital no Brasil. Internet & Sociedade. Vol. 1, número 1.

EGELHOFER, J. e LECHELER, S. (2019). Fake news as a two-dimensional Phenomenon: a Framework and research Agenda. Annals of the International Communication Association, 1-20.

EMPOLI, G. d. (2019). Os Engenheiros do Caos. Como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições. São Paulo: Editora Vestígio.

FARIA, José Eduardo (org). (2020). A Liberdade de Expressão e as Novas Mídias. São Paulo: Perspectiva.

FARKAS, J. e SCHOU, J. (2018). Fake news as a Floating Signifier: Hegemony, Antagonism and the Politics of Falsehood. Javnost – The Public, 25 (3): 298-314.

FARKAS, J. e SCHOU, J. (2020). Post-truth, fake news and Democracy. Mapping the politics of falsehood. New York: Routledge.

GELFERT, A. (2018). Fake news: A Definition. Informal Logic, 38 (1): 84-117.

GERBAUDO, P. (2018). Social media and populism: an elective affinity? Media, Culture & Society, vol. 40.

GILLESPIE, T. (2014). The Relevance of Algorithms. In: Media Technologies. Essays on Communication, Materiality, and Society.

KAUFMAN, D. (2019). A Inteligência Artificial Mediando a Comunicação: Impactos da Automação. In: Barbosa, M. (org). Pós-verdade e Fake news. Reflexões sobre a guerra de narrativas. São Paulo: Cobogó.

KRÄMER, B. (2017). Populist on Online Practices: the Funciton of the Internet in righ-wing Populism. Communication & Society, 20 (9): 1293-1309.

KREISS, D. e MCGREGOR, S. (2017). Technology Firms Shape Political Communication: The Work of Microsoft, Facebook, Twitter, and Google With Campaigns During the 2016 U.S. Presidential Cycle, Political Communication. Political Communication, 00:1–23.

LEVITSKY, S. e ZIBLATT, D. (2018). Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar.

LEVY, N. (2017). The bad news about fake news. Social Epistemology Review and Reply Collective 6(8): 20-36.

MACHADO, J. e MISKOLCI, R. (2019). Das Jornadas de Junho à Cruzada Moral: o Papel das Redes Sociais na Polarização Política Brasileira. Sociologia Antropologia. Rio de Janeiro. v. 09-03: 945-970.

MELLO, P. (2020). A Máquina do Ódio. Notas de uma Repórter sobre Fake-news e Violência Digital. São Paulo: Companhia das Letras.

MENDONÇA, R. e CAETANO, R. (2020). Populism as Parody: The Visual Self-Presentation of Jair Bolsonaro on Instagram. International Journal of Press, 1-26.

MOROZOV, E. (2018). Big Tech: a Ascensão dos Dados e a Morte da Política. São Paulo, Ubu Editora.

O’NEIL, K. (2020). Algoritmos de destruição em massa. Como o Big Data aumenta a desigualdade e ameaça a democracia. Santo André: Editora Rua do Sabão.

PEPP, J.; MICHAELSON, E. e STERKEN, R. (2019). Why we Should Keep Talking about Fake news. Inquiry, 1-17.

RINI, R. (2017). Fake news and Partisan Epistemology. Kennedy Institute of Ethics Journal, 27(2): E43-E64.

RUEDINGER, M. (2017). Os Robôs nas Redes Sociais. Rio de Janeiro: FGV, DAPP.

TANDOC, E., LIM, Z. e LING, R. (2018). Defining Fake news. Digital Journalism, 6:2, 137-153.

WARDLE, C. (2017). Fake news: it’s Complicated. First Draft. Disponível em https://firstdraftnews.org/articles/fake-news-complicated/. Acesso em 7/10/2021.

WARDLE, C. (2016). Six types of misinformation circulated this election season. Columbia Journalism Review. Disponível em https://www.cjr.org/tow_center/6_types_election_fake_news.php. Acesso em 7/10/2021.

Referências de artigos na imprensa

MELLO, P. (2019). Com big data, político de centro corre risco de sumir, afirma especialista. Folha de S. Paulo. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/12/com-big-data-politico-de-centro-corre-risco-de-sumir-afirma-especialista.shtml. Acesso em 28.9.2021.

SANTOS, JV. (2021). Bolsonarismo como identidade coletiva, a lógica sacrificial e a brutalização dos afetos. Entrevista com Rodrigo Nunes. Instituto Humanistas Unisinos. Disponível em http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/608123-bolsonarismo-como-identidade-coletiva-a-logica-sacrificial-e-a-brutalizacao-dos-afetos-entrevista-especial-com-rodrigo-nunes. Acesso em 20.08.2021.

SLYNCHUK, A. (2021). The Companies that collect the most Data. Clario Blog. Disponível em https://clario.co/blog/which-company-uses-most-data/. Acesso em 20.08.2021.

VOSOUGHI, S., ROY, D. e ARAL, S. (2018). Lies spread faster than the truth. Science Magazine. Disponível em https://www.science.org/doi/10.1126/science.aap9559. Acesso em 27.09.2021.

Referências de Metodologia

MORIN, E. (1966). A Entrevista nas Redes Sociais, no Rádio e na Televisão. Centre Nacional de La Recherche Scientifique Communications, n.7.

POUPART, J. (2008). A Entrevista do tipo Qualitativo: Considerações Epistemológicas, teóricas e metodológicas. A Pesquisa Qualitativa: Enfoques Epistemológicos e Metodológicos. Petrópolis: Vozes.