Para uma revisão teórica da fotomontagem: formas, referências e desvios digitais
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O objetivo deste trabalho é compreender o fenômeno da fotomontagem ao longo de sua história. Para tanto, revisaremos esse fenômeno a partir de uma perspectiva diacrônica é crítica que busca combinar as contribuições de diversas disciplinas teóricas, no âmbito de um projeto de pesquisa voltado para a representação visual do sujeito e sua relação com as novas tecnologias, uma vez que entendemos que é um prática usual no campo da produção fotográfica que envolve a adaptação de antigas estratégias criativas às novas demandas e possibilidades do ambiente digital. í‰ interessante rever o conceito de fotomontagem para definir seu escopo e estudar suas aplicações no contexto digital, levando em conta seu envolvimento nos processos de representação visual, seja individual ou coletivamente. Propomos pensar a fotomontagem como o resultado de um processo de escrita submetido à necessidade de interrogar a natureza e estrutura da imagem, que se desdobra na área de intersecção de formas e signos, de configurações visuais e significados, sem esquecer que toda prática está sujeita a uma intencionalidade, mais ou menos explícita, que determina sua função e significado. A revisão teórica será acompanhada pelo estudo sintético de alguns casos e uma proposta para refletir sobre novas modalidades digitais disponíveis para os usuários da Internet.
Downloads
Detalhes do artigo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Referências
Arango Pinto, L.G. (2015). Una aproximación al fenómeno de los memes en Internet: claves para su comprensión y su posible integración pedagógica. Comun Mídia Consumo, São Paulo, v. 12, n. 33, pp. 110-132, enero-abril. Recuperado de file:///C:/Users/Hern%C3%A1n/Downloads/Dialnet-LasImagenesMacroYLosMemesDeInternet-5815427%20(1).pdf
Arnheim, R. (1999). Arte y percepción visual. Madrid: Alianza.
s.a. (1989). Nuevos ensayos sobre psicología del arte. Madrid: Alianza.
Bañuelos Capistrán, J. (2008). Fotomontaje. Madrid: Cátedra.
Barthes, R. (1987). La muerte del autor, en El susurro del lenguaje. Barcelona: Paidós.
Derrida, J. (1981). Espolones. Valencia: Pre-Textos.
Eco, U. (1988). Tratado de Semiótica General. Barcelona: Lumen.
El País (2018, 7 febrero). Condenado a pagar 480 euros por publicar en Instagram un montaje de la imagen de Cristo con su cara. El País. Recuperado de https://elpais.com/politica/2018/02/07/diario_de_espana/1518019966_395726.html
Fontcuberta, J. (2016). La furia de las imágenes. Notas sobre la postfotografía. Barcelona: Galaxia Gutenberg. 4ª ed. 2017.
García Huerta, D. (2014). Las imágenes macro y los memes de internet: posibilidades de estudio desde las teorías de la comunicación. Paakat: Revista de Tecnología y Sociedad. Año 4, núm. 6, marzo-agosto 2014. Recuperado de file:///C:/Users/Hern%C3%A1n/Downloads/Dialnet-LasImagenesMacroYLosMemesDeInternet-5815427.pdf
Heartfield, J. (1976). Guerra en la Paz. Fotomontajes sobre el periodo 1930-1938. Barcelona: Gustavo Gili.
Lacan, J. (1984). El Seminario 2, El yo en la teoría de Freud y en la técnica psicoanalítica. Barcelona: Paidós.
Lope Salvador, V. (2018) Rasgos de vanguardia en las Artes Incoherentes (Tesis doctoral). Universidad de Zaragoza: Zaragoza.
López Mondéjar, P. (2005). Historia de la fotografía en España. Barcelona: Lunwerg.
Miller, J-A., (2002) De la naturaleza de los semblantes. Barcelona: Paidós.
Moholy-Nagy, L. (2005). Pintura, fotografía, cine. Barcelona: Gustavo Gili.
Moles, A. (1991). La imagen. Comunicación funcional. México: Trillas.
Odell, J. (s.f.). Satellite collections (2009-2011). Recuperado de http://www.jennyodell.com/satellite.html
Sharf, A. (2005). Arte y fotografía. Madrid: Alianza Forma
Zubiri, X. (1999a). Cinco lecciones de filosofía. Madrid: Alianza.
s.a. (1999b). Naturaleza, Historia, Dios. Madrid: Alianza.